quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Série Módulos 2014: A história da Bíblia em 8 atos

O módulo tem como objetivo contar a história bíblica, cronologicamente organizada, defendendo a tese de que todos os acontecimentos contribuíram para a História da Salvação, preparada pela pedagogia divina desde antes da fundação do mundo. Serão utilizados vídeos, mapas e outros recursos visuais, fundamentais para gerar um aprendizado intelectual e visual.
  • O PERÍODO DOS COMEÇOS: Da criação a Noé.
  • O PERÍODO PATRIARCAL: De Abraão até José, no Egito. O PERÍODO PRÉ-MONÁRQUICO: Da formação do povo de Israel o período dos juízes.
  • O PERÍODO MONÁRQUICO: De Samuel e a escolha de Saul como primeiro rei até a divisão do Reino, após Salomão.
  • O PERÍODO DO EXÍLIO: A decadência do Reino dividido. Surgimento de instituições judaicas. Os profetas.
  • O PERÍODO PÓS-EXÍLICO E O PERÍODO INTERBÍBLICO: Esdras, Neemias e o retorno à terra prometida. O intervalo entre o AT e o NT.
  • O NASCIMENTO E O MINISTÉRIO DE JESUS: Do nascimento à ressurreição e ascensão de Cristo.
  • O MINISTÉRIO DA IGREJA: Os eventos após a ascensão de Cristo e a perspectiva da volta de Cristo. 


Série Módulos 2014: Mordomia

Mordomo cristão é aquele que reconhece que em Cristo "vivemos, e nos movemos, e existimos". Sabe que não pertence a si mesmo porque foi comprado com o preço do sangue de Cristo derramado na cruz por nossos pecados. Reconhece Deus como seu Senhor e vive para Ele. Toda a vida do cristão – personalidade, tempo, talento, influência, bens materiais – é dedicada a Cristo. Isso é a verdadeira mordomia cristã.

O que estudaremos no módulo?

  • O que é mordomia?
  • A mordomia do corpo
  • A mordomia da mente
  • A mordomia dos dons e talentos
  • A mordomia do tempo
  • A mordomia dos bens
  • A mordomia da criação
  • A mordomia da família

Série Módulo 2014: Limites

Estabelecer limites bem definidos é essencial para uma vida cristã saudável e equilibrada. Limite que uma linha divisória que determina as coisas pelas quais somos responsáveis. Eles definem quem somos ou quem não somos e causam impacto em todas as áreas de nossa vida:
  • Os limites físicos nos ajudam a determinar quem, e sob quais circunstâncias, pode nos tocar.
  • Os limites mentais nos dão a liberdade de ter nossos próprios pensamentos e nossas próprias opiniões.
  • Os limites emocionais nos ajudam a lidar com nossos próprios sentimentos e a nos libertar das emoções danosas e prejudiciais a outras pessoas.
  • Os limites espirituais nos ajudam a distinguir a vontade de Deus da nossa e a renovar a admiração por nosso Criador.

Por isso, o módulo se propõe a estudar?
  •  O que são limites? Como eles se formam?
  • Problemas com limites
  • Os limites na família: cônjuge e filhos
  • Os limites e o trabalho
  • Os limites e você
  • Como medir o sucesso dos limites?
Baseado no livro: Limites - quando dizer sim, quando dizer não.




sábado, 26 de janeiro de 2013

O "salto da fé"

Na primeira lição da série "O que você precisa saber sobre...", estudamos sobre Deus procurando apresentar e fundamentar nossa doutrina sobre Ele e responder a duas questões polêmicas, mas importantes: Deus existe? Temos 3 deuses?

Para visualizar a lição, clique aqui.



Em relação à primeira questão, está mencionada a expressão "salto da fé", utilizada pelo filósofo existencialista Kierkegaard. Para maiores esclarecimentos sobre o assunto, reproduzo abaixo um texto muito claro e informativo da Wikipedia sobre o tema. Mantive os hiperlinks para que, havendo dúvidas, vocês possam recorrer às explicações. Mas, se quiserem, podemos discutir o tema por meio dos comentários aqui embaixo, ok?

SALTO DA FÉ

Salto da fé é uma expressão utilizada para explicar a ruptura do estádio ético para o estádio religioso da existência, na filosofia de Sören Kierkegaard.

O homem que se encontra no estádio ético em determinado momento se depara com o arrependimento e com a consciência da sua finitude, da certeza da morte. Essa nova postura existencial, fruto da auto-análise, culmina em um salto para um outro estádio da existência, o estádio religioso.

Kierkegaard defendia que esse pulo para o estádio religioso é um verdadeiro "salto no escuro", pois não apresenta nenhuma garantia racional para o indivíduo, mas por isso mesmo é sua salvação. Esse salto não é passagem, pois não é gradual ou feito de forma suave, serena. É salto, pois é ruptura de uma antiga atitude perante a vida (ética) para outra (religiosa).

O Salto da fé coloca o indivíduo em relação direta com o Absoluto (comprometimento com Deus) e causa um rompimento entre ele e o geral (a sociedade e suas regras), realizando assim a exceção.

O indivíduo que deu o Salto da fé, que se tornou exceção, não procura conciliar inconciliáveis (Deus e o Mundo) e está disposto a sacrificar tudo por Deus, tal como ocorrera com Abraão, o Cavaleiro da Fé, em relação a seu filho, Isaac.

O homem do estádio religioso viverá a angústia de Abraão e seu testemunho será doloroso. Para Kierkegaard ser cristão é sofrer por amor a Deus, é ser perseguido, incompreendido, é estar apartado da multidão. Segundo o filósofo dinamarquês, comete um erro muito grande quem procura o cristianismo para fugir do sofrimento, do calvário. Esse vive um falso cristianismo. É o cristianismo dos rituais externos e não do grande acontecimento íntimo que muda completamente a existência.

Kierkegaard apontava como figura representativa do falso cristianismo o bispo Mynster, que depois das pregações de domingo, onde falava de renúncia, simplicidade e sacrifício, ia tomar parte dos jantares da corte.

Com o Salto da fé o indivíduo se torna exceção e terá assumido seu destino perante Deus.

Referências bibliográficas
  • FARAGO, France. Compreender Kierkegaard. Petrópolis: Vozes, 2005. ISBN 8574480738
  • LE BLANC, Charles. Kierkegaard. São Paulo: Estação Liberdade, 2003. ISBN 8532633811
  • MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. ISBN 8571104050

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O educador e os educandos: fatores estimulantes e desestimulantes

Conhecer os educandos é fundamental para que os educadores possam se relacionar e ao mesmo tempo proporcionar um ambiente saudável para que o conhecimento seja compartilhado e contribua para o crescimento de todos.

Gostaria de refletir em cima de uma abordagem feita pela educadora Olga Nogueira Sant’anna em seu caderno pedagógico Coragem para Mudar a Escola Dominical, onde aborda fatores que motivam e desmotivam os educandos. Vejamos:

FATORES MOTIVANTES
 

  • Pertencer a um grupo de estudo cujo assunto é de seu interesse. 
  • A cada trimestre ter mais de uma opção de estudo. 
  • Estar aprendendo mais sobre Deus e como interpretar e aplicar a Sua Palavra. 
  • Perceber que cada etapa o estudo apresenta um grau maior de dificuldade e por isto mesmo, traz desafios. 
  • Participar de atividades em que faça descoberta durante o estudo bíblico na classe. 
  • Usar diferentes materiais de apoio para pesquisas.
  • Participar de atividades extra classe que sejam complementação do estudo bíblico. 
  • Compartilhar com a classe seus pedidos de oração (necessidades). 
  • Perceber o seu desenvolvimento no conhecimento bíblico, recebendo o retorno do educador e dos colegas. 
  • Fazer a cada estudo, a aplicação do texto bíblico para sua vida. 
  • Periodicamente fazer uma auto-avaliação. 
  • Ter mais opções de dias e horários para o estudo bíblico.

FATORES DESMOTIVANTES
  • Ouvir o educador lendo a revista todos os domingos. 
  • Ouvir a aula expositiva do educado todos os domingos. 
  • Estudar um conteúdo que não ajudou a escolher (que atenda suas necessidades). 
  • Estudar o mesmo assunto diversas vezes e com abordagem semelhante. 
  • Ser esquecido no dia do seu aniversário. 
  • Ter o estudo interrompido por constantes faltas do educador. 
  • Usar uma revista pouco atraente. 
  • Ter o seu tempo de estudo reduzido por avisos. 
  • Passar um trimestre após o outro sem nunca identificar o seu crescimento ou não, depois do estudo. 
  • Nunca seu ouvido pelo educador ou pelo conselho, sobre a estrutura adotada, o horário da aula, o nível de ensino, a revista etc. 
  • Nunca ter uma palavra de incentivo por sua freqüência ou assiduidade.

A partir desses fatores, o educador deve também observar se não há obstáculos que impedem o seu desenvolvimento:
  • Preguiça de ler. 
  • Falta de senso de responsabilidade. Isso acontece quando o Educador não consegue perceber a importância de sua função. 
  • Ignorância (ou seria ingnorância? - Não aceita correção, não precisa de seminários e nem de reuniões, não muda seus princípios). 
  • Falta de tempo. Muita gente realmente não tem muito tempo, muita gente, no entanto, usa isso como desculpa para justificar sua omissão, pois o tempo somos nós mesmos que programamos.

Com tudo isso, vale relembrar que...
 
  • Ensinar não é somente transmitir conhecimentos. Ensinar não é somente transferir conhecimento de uma cabeça a outra não é somente comunicar. Ensinar é fazer pensar, é estimular para a identificação e resolução de problemas, é ajudar a criar novos hábitos de pensamento e ação.
  • O ensino deve ser centrado no aluno e não no educador ou conteúdo. O ensino centrado no educando tem por objetivo criar condições favoráveis que facilitem a aprendizagem e liberar a capacidade de auto-aprendizagem do aluno, visando o seu desenvolvimento intelectual e emocional.
  • O ensino deve ser participativo e não unilateral. O educando participa ativamente do processo ensino-aprendizagem, em vez de comportar-se passivamente como receptáculo do conhecimento alheio.
  • O ensino deve visar o contato do educando direto com a realidade. A maioria dos educadores utiliza-se da preleção (exposição oral) para ministrar suas aulas: explanações, informações, definições, enumerações, comentários, tudo transmitido oralmente. O professor precisa evitar o excesso de verbalismo em suas aulas. Precisa mostrar aos alunos os elementos relacionados às palavras a que se referem. O educador deve trabalhar com recursos didáticos visuais e audiovisuais: ilustrações, cartazes, gráficos, fotos, desenhos, figuras, gravuras, mapas, objetos, materiais tridimensionais etc.
  • O educador não deve apenas narrar um fato para que se chegue aos ouvidos, mas representá-lo graficamente para que se imprima na imaginação por intermédio dos olhos.
E você, educador, gostaria de compartilhar experiências com os leitores de nosso blog? O que você tem feito para gerar maior interesse nos seus alunos? Deixe um comentário!

Programa da série "O que você precisa saber sobre..."

A série tem como objetivo abordar as principais doutrinas cristãs à luz da Bíblia e dos estudos da Teologia Sistemática.

CRONOGRAMA E PLANEJAMENTO DAS LIÇÕES

17/02: DEUS
Quem é Deus? Quem é Jesus? Quem é o Espírito Santo? Como Eles se relacionam com a criação? Quais são os seus atributos? Como posso entender a Trindade?

24/02: OS ANJOS
Quem são os anjos? Qual é a sua natureza? Temos um anjo da guarda? Podemos orar a ele?

03/03: CEIA

10/03: O HOMEM
Quem é o homem na criação? De que natureza é o homem? Somos descendentes de um ancestral comum ao macaco? Como o homem pode se relacionar com Deus? Qual é a origem da alma humana?

17/03: O PECADO
O que é o pecado? Qual é a origem do pecado? Quais as consequências do pecado? Por que sou responsabilizado pelo pecado de Adão?

24/03: A SALVAÇÃO
Por que precisamos ser salvos? Como podemos ser salvos? Quem pode nos salvar?

07/04: CEIA

14/04: AS ESCRITURAS
O que é a Bíblia? Quem a escreveu? O que são revelação, inspiração e iluminação? Há erros na Bíblia?

21/04: A IGREJA
O que é a Igreja? Qual é a sua origem? Qual é a sua missão? Como as igrejas locais podem se organizar?

28/04: AS ÚLTIMAS COISAS (ESCATOLOGIA)
O que a Bíblia diz sobre o fim? Jesus voltará? Quando? Há vida após a morte? O céu e o inferno existem?

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Programa da série "Discipulado"

Olá, educadores!

Já está quase chegando a nova série da Escola Bíblica Discipuladora: "Discipulado". Será um período muito bom para todos! 

Assim, a partir de hoje, começarei a disponibilizar no blog postagens e materiais para auxiliá-los. Quem tiver outros materiais e sugestões, pode encaminhar para o nosso e-mail. Afinal, juntos somos melhoresSendo assim, segue o programa da nova série.

Apresentação do programa
A partir da figura da videira, apresentada por Jesus em João 15, e dos exemplos observados no filme "As histórias de Jonathan Sperry", pretende-se, nesta série, estudar as relações do discípulo com os diversos personagens que permeiam sua vida cotidiana: os outros discípulos, Deus, a Bíblia, o mundo, etc. 


Planejamento das lições
1. Filme "As aventuras de Jonathan Sperry"
Filme que apresenta diversos aspectos do discipulado.
Faremos a apresentação do filme e posteriormente, um debate sobre ele. O filme conta a história de um senhor, chamado Jonathan Sperry e das estratégias que ele usa para evangelizar e discipular um grupo de meninos do bairro. No decorrer da história, esses meninos são desafiados a rever seus conceitos e relacionamentos. Em certo ponto, Jonathan pede a um dos meninos que corte a grama de um senhor misterioso, que vive trancado em casa. O próprio Jonathan diz que pagará ao menino pelo serviço. Dessa atitude, decorre um exemplo de vida que certamente marcará a sua vida! Um final surpreendente o aguarda com esse filme!

2. O Discípulo e Deus: a relação entre o ramo e o agricultor

A lição tem como foco as disciplinas espirituais: oração, jejum, estudo da Palavra, etc. 

3. O Discípulo e a Bíblia: a relação entre o ramo e o solo – parte I
Essa lição tem como objetivo fazer uma breve introdução bíblica, de modo que o aluno possa aprender a descobrir os aspectos históricos, geográficos e literários nos textos bíblicos. 

4. O Discípulo e a Bíblia: a relação entre o ramo e o solo – parte II
Lição prática que visa oferecer ferramentas práticas para o estudo das Escrituras.
 

5. O Discípulo e Jesus: a relação entre o ramo e a videira
Apresentar a relação entre o discípulo e seu Mestre, a partir da analogia da videira (João 15). Mostrar a dependência do ramo em relação à videira e suas funções.

6. O Discípulo e o Espírito Santo: a relação entre o ramo e a seiva – parte I
Estudar sobre o Espírito Santo e a Sua relação com o discípulo de Jesus.

7. O Discípulo e o Espírito Santo: a relação entre o ramo e a seiva – parte II
Numa árvore, a seiva é o que leva os nutrientes do solo aos ramos, propiciando o aparecimento dos frutos. Com essa definição em mente, estudaremos o fruto do Espírito descrito em Gálatas 5.22-23.

8. O Discípulo e o mundo: a relação do ramo com o meio ambiente A videira é uma planta que necessita de um ambiente seco para se desenvolver. Ela se aproveita das condições hostis para dar frutos. O discípulo, como ramo da videira, está nesse ambiente hostil (o mundo) e deve saber como se relacionar com ele se quiser ser frutífero.

9. O Discípulo e os outros discípulos: a relação entre os ramos da videira
A lição tem como foco o relacionamento entre os discípulos de Jesus. Tratará, ainda, da relação entre discipulador e discipulando.

10. Filme: "O poder da graça"
 
Apresentação do filme e posterior debate sobre ele. 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Tão perto de nós, tão longe de Cristo


Esse artigo foi publicado na Revista A Pátria para Cristo, em dezembro de 2011 e tem tudo a ver com educação e com os desafios das gerações que estudamos na série "Família".

MISSÕES PARA HOJE


A palavra missões vem do latim missio, onis que significa enviar, deixar ir. É a tarefa que alguém deve executar a pedido ou por ordem de outrem. E temos bem claro, em Atos 1.8, a tarefa, quem deve executar a ordem dada e onde fazê-la. A tarefa é ser testemunha de Jesus Cristo em qualquer lugar onde esteja. Significa viver os princípios e valores do Reino 24 horas por dia onde quer que esteja.

Observando a sociedade em que vivemos, extremamente utilitarista, secularista, hedonista, em que cada pessoa pensa em si e no seu bem-estar, fica difícil cumprir a ordem dada no texto bíblico. As pessoas estão interessadas em valores que lhes dão retorno rápido e fácil sempre pensando nas vantagens que vão levar.

A minha visão missionária para os dias de hoje está voltada mais para as crianças e adolescentes. Não mais a Janela 10/40, na linguagem geográfica, mas a 4/14, na linguagem etária. Esta é a geração mais dotada de bens de consumo e facilidades tecnológicas que jamais vimos em toda a história da humanidade. No entanto, é uma geração perdida em seus valores. Precisamos chegar primeiro antes que companhias, conceitos e amizades cheguem e tomem espaço.

Numa conversa com uma amiga, ela ao apresentar algumas crianças na idade entre 9 e 12 anos a um amigo, este fez a pergunta a um deles “o que você vai ser quando crescer?”. O garoto respondeu “pastor ou bandido, depende de quem chegar primeiro”. Se não chegarmos primeiro colocando na cabecinha de nossas crianças os valores do reino de Deus e deixarmos para quando crescerem, com certeza, não teremos mais espaço, pois outros “programas” ou “softwares” já terão sido instalados e para desinstalar e colocar novos conceitos é mais complicado. Por isso, vejo no campo missionário com as crianças, a maior fonte de desafios. Nossas crianças estão sendo criadas por terceiros, que não têm compromisso com a Palavra de Deus, e acabamos achando isso normal e aceitável. Estamos terceirizando a educação como um todo, inclusive a espiritual, e vamos chorar muito lá na frente quando virmos nossos jovens compromissados com outras ideologias que não os valores da Palavra de Deus. As igrejas terão falta de líderes, enquanto na marginalidade, sobrarão. É triste visualizar esse quadro! 

Mas ainda há tempo para revertê-lo. A Geração “Z”, nascidos de 1990 a 2009, e a Geração “Alfa”, nascidos a partir de 2010, segundo os estudiosos, fazem o nosso grande campo missionário. São os nativos digitais e que manuseiam as máquinas com uma velocidade e facilidade invejáveis. Como contar histórias da Bíblia de uma forma atual, atraente, verdadeira para essas gerações? Esse, para mim, tem sido o maior desafio. Como é uma geração multitarefa, fazem mil coisas ao mesmo tempo, como vamos chegar até eles? São envolvidos com salas de bate-papo na internet. Daí, uma porta que se abre para um trabalho missionário via internet. Como seria bom ter um grupo de professores e teólogos que estivessem prontos para responder a perguntas “complicadas” na área espiritual para esses internautas curiosos, ou nem tão curiosos, ocasião em que poderiam ser provocados com habilidade pelos missionários virtuais! Um grupo de missiólogos poderia ter um site (não sei se já existe) direcionado para esse público-alvo. Assim, como um missionário sai de sua casa e parentela e enfrenta uma cultura diferente, da mesma forma, a cultura virtual seria um desafio para chegar ao coração dessa geração carente do amor de Deus e da salvação em Cristo. Quanto mais cedo levamos uma pessoa a Cristo, mais tempo ela terá para servir ao Rei dos reis.

Entendo que precisamos de “missionários” que manuseiem bem toda a tecnologia para que os que manuseiam a Palavra tenham condições de compartilhar. Quantos “missionários em TI*” temos em nossas igrejas que poderiam colocar à disposição seus conhecimentos para que nossas crianças e adolescentes chegassem a Cristo antes que outros interessados o façam. Que tal uma sala de bate-papo sobre vida espiritual na linguagem dessa geração antenada? Eu sou da geração de imigrantes e ainda tateando nesse universo maravilhoso da tecnologia, falo um pouco dessa língua, mas com muito sotaque, mas nossos jovens têm muito a oferecer com seus conhecimentos para que a Janela 4/14 seja totalmente atingida para a Glória de Deus. Essa é minha oração e a minha visão de missões modernas.


Nancy Gonçalves Dusilek
1ª. vice-presidente da CBB


* TI é a sigla para Tecnologia da Informação

O Verdadeiro Discipulado



Já que vamos iniciar a série "Discipulado", em outubro, na Escola Bíblica Discipuladora, vale a pena assistir e refletir.

O que é Bullyng?

Olá, educadores!

Segue, abaixo, uma cartilha sobre Bullyng. É útil tanto para os educadores quanto para os pais.