quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O educador e os educandos: fatores estimulantes e desestimulantes

Conhecer os educandos é fundamental para que os educadores possam se relacionar e ao mesmo tempo proporcionar um ambiente saudável para que o conhecimento seja compartilhado e contribua para o crescimento de todos.

Gostaria de refletir em cima de uma abordagem feita pela educadora Olga Nogueira Sant’anna em seu caderno pedagógico Coragem para Mudar a Escola Dominical, onde aborda fatores que motivam e desmotivam os educandos. Vejamos:

FATORES MOTIVANTES
 

  • Pertencer a um grupo de estudo cujo assunto é de seu interesse. 
  • A cada trimestre ter mais de uma opção de estudo. 
  • Estar aprendendo mais sobre Deus e como interpretar e aplicar a Sua Palavra. 
  • Perceber que cada etapa o estudo apresenta um grau maior de dificuldade e por isto mesmo, traz desafios. 
  • Participar de atividades em que faça descoberta durante o estudo bíblico na classe. 
  • Usar diferentes materiais de apoio para pesquisas.
  • Participar de atividades extra classe que sejam complementação do estudo bíblico. 
  • Compartilhar com a classe seus pedidos de oração (necessidades). 
  • Perceber o seu desenvolvimento no conhecimento bíblico, recebendo o retorno do educador e dos colegas. 
  • Fazer a cada estudo, a aplicação do texto bíblico para sua vida. 
  • Periodicamente fazer uma auto-avaliação. 
  • Ter mais opções de dias e horários para o estudo bíblico.

FATORES DESMOTIVANTES
  • Ouvir o educador lendo a revista todos os domingos. 
  • Ouvir a aula expositiva do educado todos os domingos. 
  • Estudar um conteúdo que não ajudou a escolher (que atenda suas necessidades). 
  • Estudar o mesmo assunto diversas vezes e com abordagem semelhante. 
  • Ser esquecido no dia do seu aniversário. 
  • Ter o estudo interrompido por constantes faltas do educador. 
  • Usar uma revista pouco atraente. 
  • Ter o seu tempo de estudo reduzido por avisos. 
  • Passar um trimestre após o outro sem nunca identificar o seu crescimento ou não, depois do estudo. 
  • Nunca seu ouvido pelo educador ou pelo conselho, sobre a estrutura adotada, o horário da aula, o nível de ensino, a revista etc. 
  • Nunca ter uma palavra de incentivo por sua freqüência ou assiduidade.

A partir desses fatores, o educador deve também observar se não há obstáculos que impedem o seu desenvolvimento:
  • Preguiça de ler. 
  • Falta de senso de responsabilidade. Isso acontece quando o Educador não consegue perceber a importância de sua função. 
  • Ignorância (ou seria ingnorância? - Não aceita correção, não precisa de seminários e nem de reuniões, não muda seus princípios). 
  • Falta de tempo. Muita gente realmente não tem muito tempo, muita gente, no entanto, usa isso como desculpa para justificar sua omissão, pois o tempo somos nós mesmos que programamos.

Com tudo isso, vale relembrar que...
 
  • Ensinar não é somente transmitir conhecimentos. Ensinar não é somente transferir conhecimento de uma cabeça a outra não é somente comunicar. Ensinar é fazer pensar, é estimular para a identificação e resolução de problemas, é ajudar a criar novos hábitos de pensamento e ação.
  • O ensino deve ser centrado no aluno e não no educador ou conteúdo. O ensino centrado no educando tem por objetivo criar condições favoráveis que facilitem a aprendizagem e liberar a capacidade de auto-aprendizagem do aluno, visando o seu desenvolvimento intelectual e emocional.
  • O ensino deve ser participativo e não unilateral. O educando participa ativamente do processo ensino-aprendizagem, em vez de comportar-se passivamente como receptáculo do conhecimento alheio.
  • O ensino deve visar o contato do educando direto com a realidade. A maioria dos educadores utiliza-se da preleção (exposição oral) para ministrar suas aulas: explanações, informações, definições, enumerações, comentários, tudo transmitido oralmente. O professor precisa evitar o excesso de verbalismo em suas aulas. Precisa mostrar aos alunos os elementos relacionados às palavras a que se referem. O educador deve trabalhar com recursos didáticos visuais e audiovisuais: ilustrações, cartazes, gráficos, fotos, desenhos, figuras, gravuras, mapas, objetos, materiais tridimensionais etc.
  • O educador não deve apenas narrar um fato para que se chegue aos ouvidos, mas representá-lo graficamente para que se imprima na imaginação por intermédio dos olhos.
E você, educador, gostaria de compartilhar experiências com os leitores de nosso blog? O que você tem feito para gerar maior interesse nos seus alunos? Deixe um comentário!

Programa da série "O que você precisa saber sobre..."

A série tem como objetivo abordar as principais doutrinas cristãs à luz da Bíblia e dos estudos da Teologia Sistemática.

CRONOGRAMA E PLANEJAMENTO DAS LIÇÕES

17/02: DEUS
Quem é Deus? Quem é Jesus? Quem é o Espírito Santo? Como Eles se relacionam com a criação? Quais são os seus atributos? Como posso entender a Trindade?

24/02: OS ANJOS
Quem são os anjos? Qual é a sua natureza? Temos um anjo da guarda? Podemos orar a ele?

03/03: CEIA

10/03: O HOMEM
Quem é o homem na criação? De que natureza é o homem? Somos descendentes de um ancestral comum ao macaco? Como o homem pode se relacionar com Deus? Qual é a origem da alma humana?

17/03: O PECADO
O que é o pecado? Qual é a origem do pecado? Quais as consequências do pecado? Por que sou responsabilizado pelo pecado de Adão?

24/03: A SALVAÇÃO
Por que precisamos ser salvos? Como podemos ser salvos? Quem pode nos salvar?

07/04: CEIA

14/04: AS ESCRITURAS
O que é a Bíblia? Quem a escreveu? O que são revelação, inspiração e iluminação? Há erros na Bíblia?

21/04: A IGREJA
O que é a Igreja? Qual é a sua origem? Qual é a sua missão? Como as igrejas locais podem se organizar?

28/04: AS ÚLTIMAS COISAS (ESCATOLOGIA)
O que a Bíblia diz sobre o fim? Jesus voltará? Quando? Há vida após a morte? O céu e o inferno existem?