Conhecer os educandos é fundamental para que os educadores possam se relacionar e ao mesmo tempo proporcionar um ambiente saudável para que o conhecimento seja compartilhado e contribua para o crescimento de todos.
Gostaria de refletir em cima de uma abordagem feita pela educadora Olga Nogueira Sant’anna em seu caderno pedagógico Coragem para Mudar a Escola Dominical, onde aborda fatores que motivam e desmotivam os educandos. Vejamos:
FATORES MOTIVANTES
FATORES DESMOTIVANTES
Gostaria de refletir em cima de uma abordagem feita pela educadora Olga Nogueira Sant’anna em seu caderno pedagógico Coragem para Mudar a Escola Dominical, onde aborda fatores que motivam e desmotivam os educandos. Vejamos:
FATORES MOTIVANTES
- Pertencer a um grupo de estudo cujo assunto é de seu interesse.
- A cada trimestre ter mais de uma opção de estudo.
- Estar aprendendo mais sobre Deus e como interpretar e aplicar a Sua Palavra.
- Perceber que cada etapa o estudo apresenta um grau maior de dificuldade e por isto mesmo, traz desafios.
- Participar de atividades em que faça descoberta durante o estudo bíblico na classe.
- Usar diferentes materiais de apoio para pesquisas.
- Participar de atividades extra classe que sejam complementação do estudo bíblico.
- Compartilhar com a classe seus pedidos de oração (necessidades).
- Perceber o seu desenvolvimento no conhecimento bíblico, recebendo o retorno do educador e dos colegas.
- Fazer a cada estudo, a aplicação do texto bíblico para sua vida.
- Periodicamente fazer uma auto-avaliação.
- Ter mais opções de dias e horários para o estudo bíblico.
FATORES DESMOTIVANTES
- Ouvir o educador lendo a revista todos os domingos.
- Ouvir a aula expositiva do educado todos os domingos.
- Estudar um conteúdo que não ajudou a escolher (que atenda suas necessidades).
- Estudar o mesmo assunto diversas vezes e com abordagem semelhante.
- Ser esquecido no dia do seu aniversário.
- Ter o estudo interrompido por constantes faltas do educador.
- Usar uma revista pouco atraente.
- Ter o seu tempo de estudo reduzido por avisos.
- Passar um trimestre após o outro sem nunca identificar o seu crescimento ou não, depois do estudo.
- Nunca seu ouvido pelo educador ou pelo conselho, sobre a estrutura adotada, o horário da aula, o nível de ensino, a revista etc.
- Nunca ter uma palavra de incentivo por sua freqüência ou assiduidade.
A partir desses fatores, o educador deve também observar se não há obstáculos que impedem o seu desenvolvimento:
- Preguiça de ler.
- Falta de senso de responsabilidade. Isso acontece quando o Educador não consegue perceber a importância de sua função.
- Ignorância (ou seria ingnorância? - Não aceita correção, não precisa de seminários e nem de reuniões, não muda seus princípios).
- Falta de tempo. Muita gente realmente não tem muito tempo, muita gente, no entanto, usa isso como desculpa para justificar sua omissão, pois o tempo somos nós mesmos que programamos.
Com tudo isso, vale relembrar que...
- Ensinar não é somente transmitir conhecimentos. Ensinar não é somente transferir conhecimento de uma cabeça a outra não é somente comunicar. Ensinar é fazer pensar, é estimular para a identificação e resolução de problemas, é ajudar a criar novos hábitos de pensamento e ação.
- O ensino deve ser centrado no aluno e não no educador ou conteúdo. O ensino centrado no educando tem por objetivo criar condições favoráveis que facilitem a aprendizagem e liberar a capacidade de auto-aprendizagem do aluno, visando o seu desenvolvimento intelectual e emocional.
- O ensino deve ser participativo e não unilateral. O educando participa ativamente do processo ensino-aprendizagem, em vez de comportar-se passivamente como receptáculo do conhecimento alheio.
- O ensino deve visar o contato do educando direto com a realidade. A maioria dos educadores utiliza-se da preleção (exposição oral) para ministrar suas aulas: explanações, informações, definições, enumerações, comentários, tudo transmitido oralmente. O professor precisa evitar o excesso de verbalismo em suas aulas. Precisa mostrar aos alunos os elementos relacionados às palavras a que se referem. O educador deve trabalhar com recursos didáticos visuais e audiovisuais: ilustrações, cartazes, gráficos, fotos, desenhos, figuras, gravuras, mapas, objetos, materiais tridimensionais etc.
- O educador não deve apenas narrar um fato para que se chegue aos ouvidos, mas representá-lo graficamente para que se imprima na imaginação por intermédio dos olhos.